sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Amores

Refletindo sobre amores

A minha proximidade com Aline Dichte tem-me permitido observar e absorver suas concepções sobre diversos temas.Por esses dias conversamos sobre o Amor.

Embora não se considere especialista no assunto ela deixou-se levar (e o citou textualmente) por Riobaldo Tatarana que afirmava:

…”eu quase que nada não sei, mas desconfio de muita coisa…”

Consegui pescar alguns versos…

Que pensa ela sobre amores não correspondidos? Acerca de decepções do coração?…Ou intensos amores inesperados?

Com Aline , a palavra…mas não me perguntem se são experiências vividas ou fantasias sentimentais de uma alma poética que não se contenta com um cotidiano insosso e sem emoções ardentes.Não me perguntem, não saberia dizê-lo.

Não haverá ilustração.Às vezes a ilustração se sobrepõe à palavra…E a poesia sofre!

     Horizonte perdido

Vislumbrei-te em  meio a campo aberto.

Qualquer direção era a certa.

Podia correr

               cantar 

                       recolher frutos e flores

                                                 …e risos.

Podia dançar em qualquer ritmo

em suaves e infindáveis melodias.

Era a festa!

Em momento sombrio surge a estrada

-estrada delineia  e delimita rumos-

Mais sombrio ainda

o momento das placas:

Não ultrapasse quando a faixa for contínua

Curva perigosa à frente

Limite a velocidade

Mantenha distância

Tráfego impedido

Cuidado! Longo trecho em declive!

E a mais terrível descoberta:

Era via de mão única!

                                      Aline Dichte

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Sutil, não ? Quem nunca passou por isto?

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